As arvores da nossa regiao

Rama de cedro no miradouro

As árvores da vila

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Para além das oliveiras que em tempos mais longínquos juntamente com as vinhas encobriam a maior parte dos rostos das casas também era muito abundante o teixo, a árvore divina desta localidade. Basicamente as vistas em todo o seu redor para esta povoação eram bastantes deslumbrantes, parciais e imaginativas.

Os carvalhos, pinhos, castanheiros e mimosas também assinalam uma grande mancha florestal nesta região, destacando-se mais os pinhais. Aqui existem mais de 50 espécies de árvores diferentes, destacando-se as palmeiras (levistona australis R. Br) e o solitário teixo (taxus baccata L.) residentes na quinta de S. João, os ciprestes dos cemitérios (cupressus sempervirens L.), o enorme cedro ( ) e os sólidos eucaliptos (eucaliptus globulus L.) na Senhora do Carmo. Os assombrosos plátanos (platanus orientalis L.) de Vale de Mouro, já não podendo muito falar com naturalidade em alguns que se localizam na Senhora do Carmo que foram cortados há alguns anos atrás. Na quinta de Santa Iria existem também 3 tílias certamente de longa data, duas rente à entrada, próximas do local onde a Santa foi encontrada, a outra localiza-se aproximadamente a duas centenas de metros. Três belos monumentos florestais, mas o que mais cativa para além da enormidade das árvores é a ocorrência das duas tílias que estão junto à estrada se tocarem, uma é fêmea e a outra é macho. Elas tocam-se, namoram-se à anos. A tília prateada (tilia tomentosa M.) é o macho e a outra tília (tilia petiolaris DC) a fêmea.

Já na entrada para o Terlamonte também rente à estrada esta vivo e bem vivo um pinheiro manso (pinus pinea L.). foi por causa deste garboso pinheiro que uma quinta foi apelidada, esta a "Quinta do pinheiro manso", um outro pinho, o pinheiro bravo ou marítimo (pinus pinaster A.) deu também o nome a uma quinta no Terlamonte, a "Quinta pinheiro de luzes".

Ninguém de nos provavelmente sabe a idade real destas extraordinarias árvores, no entanto podemos sempre calcular e imaginar que devem usufruir anos, anos e anos...